sábado, 29 de março de 2014

A COOPAPI foi selecionada em edital de apoio a pontos fixo de comercialização REDE COMSOL

O processo de seleção referente ao edital de seleção de pontos fixos de comercialização solidária candidatos para participar da Rede Brasileira de Comercialização Solidária – Rede COMSOL (Edital – UBEE/IMS –N. 01/2014) foi realizado pelo Conselho Gestor do Projeto nos dias 20 e 21 de março de 2014.

Foram inscritas 154 iniciativas de todas as unidades da federação brasileira, com exceção do Amapá que não encaminhou propostas para adesão.

CRITÉRIOS DA SELEÇÃO
  • A comissão de seleção composta pelo Conselho Gestor da Rede COMSOL elegeu os seguintes critérios para selecionar as fichas recebidas:
  • A modalidade do ponto fixo de comercialização solidária;
  • A forma de organização social do ponto fixo de comercialização (associação, cooperativa, grupo informal, entre outras formas de legalização);
  • A diversidade de produtos ofertados no ponto fixo de comercialização solidária;
  • A quantidade de empreendimentos econômicos solidários – EES que comercializam no ponto fixo de comercialização solidária;
  • O número de pessoas e famílias que fazem a gestão do ponto fixo de comercialização solidária;
  • Apresentação de Carta de Apoio e ou recomendação de Fóruns ou Redes de Economia Solidária;
  • A participação em redes/fóruns/movimentos sociais que o ponto fixo se articula;

AÇÕES PREVISTAS PELO PROJETO JUNTO AOS PONTOS FIXOS SELECIONADOS
  • Animar a construção do Plano de Vida da Rede Brasileira de Comercialização Solidária;
  • Realizar processos participativos e continuados de assessoramento técnico junto aos Pontos Fixos, com ênfase nos seguintes temas: comércio justo e solidário; diagnósticos de viabilidade técnica, econômica e organizativa; planos de sustentabilidade econômica, de logística e de gestão comercial; prospecção de negócios; elaboração de projetos de financiamento e investimentos com vista ao aperfeiçoamento dos canais de comercialização solidária;
  • Garantir a identidade visual da comercialização solidária e do comércio justo e solidário nos Pontos Fixos da Rede Brasileira de Comercialização Solidária;
  • Promover Intercâmbios entre os Pontos Fixos da Rede COMSOL;
  • Divulgação e Integração Nacional da identidade da Comercialização Solidária;
  • Garantir a participação da Rede COMSOL em espaços comerciais e de visibilidade;
PRÓXIMA AGENDA DO PROJETO REDE COMSOL

Acontecerá em Brasília/DF nos dia 06 a 08 de maio de 2014 o II Encontro Nacional da Rede Brasileira de Comercialização Solidária – Rede COMSOL com a participação dos representantes de todos os pontos fixos selecionados e os que já faziam parte da Rede, para continuidade do Plano de Vida e Planejamento conjunto das ações da Rede COMSOL em cada localidade.

A LISTA DOS PONTOS FIXOS DE COMERCIALIZAÇÃO SOLIDÁRIA

A lista dos selecionados contempla 30 experiências de feiras permanentes (semanais e mensais), 42 lojas e 07 centros públicos de economia solidária. Foram analisadas e consideradas pelo Conselho Gestor do Projeto algumas experiências para Adesão à Rede COMSOL como PARCEIROS COMERCIAIS, ou seja, são experiências que não atendem 100% os critérios de seleção, mas são reconhecidas como experiências de comercialização que podem ser parceiras da rede para comercializar produtos e serviços de empreendimentos econômicos solidários – EES de diferentes localidades.


http://marista.edu.br/ims/files/2014/03/resultado-edital-de-adesao-pontos-fixos-comercializacao-solidaria-rede-comsol-mar2014.pdf

sexta-feira, 28 de março de 2014

Cooperativa Central vai reunir produtores de caju de dez cidades do RN


Cooperativa Central vai reunir produtores de caju de dez cidades do RN

A união de 968 agricultores familiares do estado em uma única unidade de beneficiamento e comercialização, em Apodi, permitirá aumento das vendas e melhoria na renda

Paula Crepaldi


A atuação da Fundação Banco do Brasil na cadeia produtiva da castanha de caju dá mais um passo para fortalecer o trabalho de 968 agricultores familiares do Rio Grande do Norte. Nesta quinta-feira (27/3), foi inaugurada a Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Rio Grande do Norte (Cooafarn), localizada na cidade de Apodi, a 335 quilômetros de Natal.

A Cooperativa Central terá o papel de apoiar a gestão das nove cooperativas de produtores integrantes do projeto, além de beneficiar a amêndoa com cobertura de caramelo ou chocolate, embalar o produto e buscar melhores condições de comercialização. Com a reunião da produção em uma central, será possível reduzir os custos na distribuição e logística e ganhar poder de negociação com a venda de grandes quantidades.

A ação objetiva apoiar agricultores familiares na formação de empreendimentos solidários e sustentáveis voltados para a atuação ao longo de toda a cadeia produtiva da cajucultura. A iniciativa recebeu investimento social da Fundação BB de R$ 6,8 milhões e abrange comunidades rurais em dez cidades do estado: Portalegre, Severiano Melo, Apodi, Caraúbas, Campo Grande e Assu, na região oeste do Rio Grande do Norte; Macaíba, Pureza, Touros e Vera Cruz, na região do Mato Grande, parte leste do estado. Ao todo, cerca de 3 mil pessoas são beneficiadas com inclusão socioprodutiva.

A Fundação BB  tem contribuído também com consultoria para o desenvolvimento gerencial das cooperativas de produção, a implantação de 10 mini fábricas junto às cooperativas para beneficiamento da castanha de caju, a assistência técnica na plantação e colheita da fruta e a inclusão digital dos participantes, com a instalação de quatro estações digitais - salas com computadores e acesso à internet.

As mini fábricas e as cooperativas têm uma capacidade de produção de 25 mil a 27 mil quilos de amêndoa por mês. No entanto, com a seca dos últimos três anos no Nordeste o volume tem chegado no máximo a 5 mil quilos. Apesar das condições climáticas difíceis, os participantes conseguiram garantir a sobrevivência. Segundo a diretora financeira da Cooafarn, Fátima de Lima Torres, o trabalho conjunto das cooperativas, agora reunidas na Cooperativa Central, permitiu buscar a castanha das famílias que conseguiram colher o caju e gerar trabalho de beneficiamento nas fábricas onde não houve colheita devido à estiagem. “Se não tivesse a fábrica essas comunidades não teriam renda”, afirma.

Uma forma de aumentar a produção é a melhoria na qualidade técnica dos pés de caju. Com esse objetivo, a Fundação BB  apoiou o trabalho de assessoria técnica aos agricultores, que iniciaram, há dois anos, o enxerto de mudas de cajueiro anão precoce nas árvores já existentes. Com o enxerto, os cajueiros vão gerar frutos com castanhas mais uniformes e mais difíceis de quebrar. A meta é conquistar qualidade na amêndoa no padrão exigido pelo mercado internacional e, assim, iniciar a exportação do produto.

Além de propiciar geração de renda, o desenvolvimento das ações na cajucultura  leva ao fortalecimento social das famílias de agricultores, no momento em que promove o associativismo e a formação de cooperativas. A nova forma coletiva de atuar e o contato com os profissionais enviados pelos parceiros têm estimulado a busca por conhecimento e a melhoria na formação técnica.

De acordo com Fátima, muitos cooperados estão voltando a estudar. Há três turmas em formação, no momento: uma de 25 jovens e adultos no ensino fundamental, outra com 16 pessoas no ensino médio e uma terceira cursando graduação em Gestão em Cooperativismo,  formada exclusivamente para os cooperados, em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A proposta é que os alunos de graduação façam o estágio na própria Cooperativa Central, uma forma de criar oportunidades de trabalho e, ao mesmo tempo, de qualificar a mão de obra da cadeia produtiva.

A cajucultura


O caju é explorado há décadas no nordeste brasileiro, geralmente em atividade de extrativismo realizada por pequenos agricultores familiares de baixa renda. A coleta e os primeiros preparos são feitos, na maior parte das vezes, por mulheres e crianças que extraem a castanha, limpam, secam e vendem a compradores  (atravessadores) das grandes fábricas de amêndoas.

A atuação da Fundação Banco do Brasil na cajucultura surgiu para descentralizar o negócio e propiciar aos pequenos produtores o processamento da castanha em amêndoas, agregando valor à produção, sem a necessidade de vender o produto in natura para os atravessadores.

A ação tem como parceiros o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  (BNDES), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), a Companhia Nacional de Abastecimento, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o Banco do Brasil e o governo estadual.

FONTE: fbb.org.br 

sábado, 8 de março de 2014

Edital de Assembleia Geral Ordinária da COOPAPI em 27 de março de 2014

COOPERATIVA POTIGUAR DE APICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL - COOPAPI
Rua Sebastião Sizenando, 263, Centro, Apodi –RN CEP: 59700-000 CNPJ: 06.881.068/0001-03
E-mail: coopapirn@hotmail.com 
www.coopapi.blogspot.com Tel: (84) 3333-9582

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA.

Pelo presente Edital, ficam convocados, nos termos da Legislação Vigente e dos Estatutos Sociais desta entidade, todos os cooperados quites e no gozo de seus direitos sociais, para participarem de uma ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA, que, realizar-se-á, em primeira convocação, às 14:00 horas, do dia 27 do mês de Março de 2014, na sede da Cooperativa Central da Agricultura Familiar do Estado do Rio Grande do Norte (COOAFARN), sito a Fazenda Santana, S/N, Zona Rural/Apodi / RN. Consoante determinação estatutária caso não seja atingido o número legal para instalação em primeira convocação será realizada Assembléia em segunda convocação uma (1) hora após a primeira com a presença mínima de 50 (cinqüenta por cento) mais um dos cooperados e em terceira (3ª) e última convocação uma (1) hora após a segunda (2ª) com a presença mínima de dez (10) cooperados, todas no mesmo local e dia, objetivando discutir a seguinte ordem do dia: 

1º) - Prestação de Contas exercício 2013;
2) - Cerimônia de inauguração da sede da COOAFARN;
3) - Comemoração dos 10 anos da COOPAPI;
3) - Outros assuntos do interesse da categoria.

Apodi/RN, 08 de Março de 2014.

presidente