terça-feira, 30 de agosto de 2016

Budega Terra Firme da COOPAPI participa do IV Intercâmbio entre Pontos Fixos da Rede Brasileira de Comercialização Solidária em Serrinha - BA.

Nos dias 19 e 20 de agosto, aconteceu na cidade de Serrinha (BA) o IV Intercâmbio entre Pontos Fixos da Rede Brasileira de Comercialização Solidária. O projeto da Rede ComSol, executado pelo Instituto Marista de Solidariedade (IMS) é realizado por todo o país com o objetivo de trocar experiências e conhecimentos entre representantes de empreendimentos que fazem parte da Economia Solidária, debatendo os desafios enfrentados por cada um e ampliando a integração em rede.
O evento contou com participantes de 10 estados, cerca de 20 pessoas representando lojas e feiras da agricultura familiar. O local escolhido para o intercâmbio foi o Armazém da Agricultura Familiar e Economia Solidária, que faz parte da gestão do Arco Sertão Central, um ponto fixo que serve de modelo para os outros empreendimentos, devido a sua organização no acesso aos mercados institucionais e suas diversas estratégias de comercialização. O Armazém é uma iniciativa da organização dos Empreendimentos Econômicos Solidários (EES) e da agricultura familiar, que articulados em rede, visam viabilizar a comercialização dos produtos locais.
O Superintendente de Economia Solidária do Governo da Bahia, Milton Barbosa, esteve presente na abertura do intercâmbio e dialogou com o grupo sobre como foi a construção das políticas públicas para que a economia solidária crescesse no Estado. “Começamos a luta em 2007, a partir da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), com o objetivo de fazer desse modelo econômico um fator de desenvolvimento dentro do território baiano”, afirmou Barbosa.  O superintendente ainda disse que é imprescindível o apoio a produção de pequenos proprietários familiares e que está trabalhando para levar a economia solidária aonde ainda não existe. “Nossas principais ações são as criações de políticas públicas para o eixo, programas de crédito, assistência técnica e lançamentos de editais – em especial para empreendimentos para mulheres e descendentes de africanos”, completou.
A assessora do Arco Sertão Central, Gisleide Oliveira, apresentou o local – explicando como funciona, sua organização, conquistas e produções. Gisleide é uma das principais articuladoras de EES e afirmou que possui um sentimento de luta e conquista. “O Arco Sertão articula mais de 67 empreendimentos, sendo cooperativas e associações, e isso é a realização de um modelo que ainda será implantado em outros territórios”, declarou.
Outra presença importante no evento foi do Governador da Bahia, Rui Costa. Ele esteve no local para inaugurar o Centro Público de Economia Solidária do Armazém Arco Sertão Central. O armazém é um dos 186 empreendimentos assessorados pelo Projeto Rede ComSol, do Instituto Marista de Solidariedade (IMS).
O governador discursou para a equipe do Arco Sertão sobre a importância do fortalecimento da comercialização dos produtos produzidos pelos grupos que fazem parte da Economia Solidária. Costa ressaltou o mérito de todos que se somam ao poder público para montar uma rede de apoio e solidariedade econômica. “Respeito a relevância das entidades de apoio e fomento e das cooperativas que se esforçam para apoiar a agricultura, principalmente a familiar, onde famílias têm a oportunidade de superar a situação de vulnerabilidade a partir do trabalho, da produção e comercialização dos seus produtos”, afirmou o governador.



quarta-feira, 3 de agosto de 2016

COOAFARN e COOPAPI recebem visita da superintendência do Banco do Brasil em suas agroindústrias.

Na manhã do dia 03/08 as agroindústrias da COOAFARN e COOPAPI receberam a visita da superintendência do Banco do Brasil  e da agencia local, os representantes do referido banco vieram conhecer as ações da Fundação Banco do Brasil e outros parceiros junto a Agricultura Familiar do município de Apodi, os técnicos foram recepcionados pela diretora tesoureira da COOAFARN Fátima Tôrres, pelo vice presidente da COOPAPI Reginaldo Câmara e pelo Assessor de Gestão Social do Território Sertão do Apodi Clébson Lima, em pauta  a visita ao escritório da COOPAPI, visita a construção do entreposto de mel, unidade de polpa de frutas e central de processamento e embalagem de amêndoa de castanha, também foi oportunidade para conversar sobre crédito para Agricultura Familiar, principalmente para as cooperativas que irão concorrer ao edital para aquisição de Box na central de comercialização em Natal, o gerente de mercado Fernando Luiz que é da superintendência de negócios e varejo do Banco do Brasil ressaltou que estava impressionado com a organização da Agricultura Familiar de Apodi e com a estrutura das agroindústrias e no final se colocou a disposição para parcerias.


terça-feira, 2 de agosto de 2016

A COOAFARN participa do Lançamento do edital de ocupação da Central da Agricultura Familiar em Natal.





Este 1º de agosto foi um dia histórico para à agricultura familiar do Estado do Rio Grande do Norte, depois de aproximadamente 10 anos de espera hoje o Governador Robinson Faria anunciou a conclusão da recuperação de toda a infraestrutura física da Central de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária (CECAFES), que tinha sido totalmente depredada, bem como, a assinatura do Edital para Seleção dos Permissionários que se instalarão na Central para comercializar seus produtos por meio das suas cooperativas ou associações da agricultura familiar potiguar. Um aspecto importante desta trajetória a destacar foi que a construção do presente edital teve a participação efetiva dos membros Comitê Gestor da CECAFES, tendo a participação de órgãos do Estado e da Sociedade Civil.
A agricultura familiar é uma forma de produção em que predomina a interação entres gestão e trabalho. São os agricultores familiares que dirigem o processo produtivo, dando ênfase na diversificação e utilizando o trabalho familiar que eventualmente é complementado pelo trabalho assalariado.

Mais de 70% dos alimentos vem da agricultura familiar, exercendo assim papel fundamental na erradicação da fome e pobreza, contribuindo com a segurança alimentar e nutricional, além de um modelo de produção de respeito e conservação da natureza, equilibrando a relação entre homem e meio ambiente.
No tocante a geração de emprego é salutar destacar que a agricultura familiar gera mais de 80% da ocupação no setor rural e responde no Brasil por 7 em cada 10 empregos e por 40% da produção agrícola. Com 84% do total de estabelecimentos em apenas 24,3% de área, tem impacto na produção representando 34% do Valor Bruto da Produção.
Importante destacar que no Rio Grande do Norte existe aproximadamente 83 mil estabelecimentos agropecuários (Censo Agropecuário-2006), ocupando em torno de 3,2 milhões de hectares de terras. Mais de 71 mil, ou seja, 86% são estabelecimentos da agricultura familiar que ocupam 1,046 milhão de de hectares. Outro informação relevante refere-se ao tamanho médio das propriedades da agricultura familiar que é de 14,64 hectares.
No contexto da produção agrícola a agricultura familiar se destaca, mesmo em um quadro adverso de seca na produção de alimentos em nosso estado: 90% do arroz, 86% de feijão, 83% do milho, 61% da mandioca, 75% do plantel de suínos, 64% do leite caprino, 45% do leite bovino e 48% do plantel de bovinos.
Raimundo Costa
Secretário de Estado - SEARA-RN