Foi realizada nos dias 19 e 20 de janeiro de 2009, em Fortaleza - CE, a III Reunião de Análise Climática para o Semi-árido da Região Nordeste. Meteorologistas, pesquisadores e técnicos dos Estados nordestinos, bem como, do CPTEC/INPE, INMET, UK-METOFFICE, IRI, IRD, Universidades e Institutos de Pesquisa, para a elaboração do prognóstico climático para a estação chuvosa do semi-árido nordestino e norte da Região Nordeste do Brasil, com ênfase no trimestre: fevereiro, março e abril. Foram avaliadas as condições dos Oceanos Pacífico e Atlântico, e os resultados de modelos dinâmicos globais e regionais e de modelos empíricos de diversas instituições. Considerando-se o relativo consenso entre os prognósticos desses modelos, mas levando-se também em conta as incertezas relativas à evolução da temperatura da superfície do Atlântico, atribuiu-se o seguinte conjunto de probabilidades para o total de chuvas no trimestre (fevereiro, março e abril) no norte do Nordeste como um todo: 40% em torno da média histórica, 35% que chova acima da média histórica e 25% de probabilidade que o inverno seja abaixo da média histórica. Por ser uma característica das chuvas no Nordeste, não se deve esperar uma distribuição uniforme, nem por toda a região nem ao longo de toda a estação chuvosa.
Climatologia da Precipitação no Estado do Rio Grande do Norte no Trimestre Fevereiro a Abril
No trimestre, os menores valores de chuvas, próximos de 300 mm, concentram-se na Mesorregião do Agreste, enquanto que no Leste as chuvas neste período chegam a atingir em média 470mm. Na Mesorregião Central o valor acumulado é de 403mm e no Oeste os valores chegam a 490mm. Os maiores valores acumulados neste período normalmente são observados na região do Alto Oeste, nos municípios de Martins e Portalegre.
Considerações Finais e Previsão das Chuvas Para os Próximos Meses
A previsão consensual dos técnicos presentes indica probabilidade de ocorrência de totais pluviométricos sazonais nas categorias acima da normal (35%) e normal (40%), e de abaixo da normal (25%) para o trimestre fevereiro a abril sobre a porção semi-árida do norte do Nordeste como um todo, com a ressalva de que há incertezas associadas à resposta da atmosfera à evolução da TSM no Oceano Atlântico, ao longo da estação.
Não obstante, a maioria dos modelos considerados indicou maior probabilidade de que durante o trimestre FMA de 2009 as chuvas venham a apresentar maior regularidade e abundância ao longo do litoral norte do Nordeste, decrescendo em direção à parte central e sul do Nordeste. Apesar de o sinal da La Niña ter sido capturado fortemente por praticamente todos os modelos, as condições desfavoráveis de TSM e ventos do Atlântico se contrapõem, fazendo da categoria Normal a mais provável. A persistirem as condições atuais, as forçantes oceânicas não apontam para um ano chuvoso como o evento mais provável.
Fonte: EMPARN
Climatologia da Precipitação no Estado do Rio Grande do Norte no Trimestre Fevereiro a Abril
No trimestre, os menores valores de chuvas, próximos de 300 mm, concentram-se na Mesorregião do Agreste, enquanto que no Leste as chuvas neste período chegam a atingir em média 470mm. Na Mesorregião Central o valor acumulado é de 403mm e no Oeste os valores chegam a 490mm. Os maiores valores acumulados neste período normalmente são observados na região do Alto Oeste, nos municípios de Martins e Portalegre.
Considerações Finais e Previsão das Chuvas Para os Próximos Meses
A previsão consensual dos técnicos presentes indica probabilidade de ocorrência de totais pluviométricos sazonais nas categorias acima da normal (35%) e normal (40%), e de abaixo da normal (25%) para o trimestre fevereiro a abril sobre a porção semi-árida do norte do Nordeste como um todo, com a ressalva de que há incertezas associadas à resposta da atmosfera à evolução da TSM no Oceano Atlântico, ao longo da estação.
Não obstante, a maioria dos modelos considerados indicou maior probabilidade de que durante o trimestre FMA de 2009 as chuvas venham a apresentar maior regularidade e abundância ao longo do litoral norte do Nordeste, decrescendo em direção à parte central e sul do Nordeste. Apesar de o sinal da La Niña ter sido capturado fortemente por praticamente todos os modelos, as condições desfavoráveis de TSM e ventos do Atlântico se contrapõem, fazendo da categoria Normal a mais provável. A persistirem as condições atuais, as forçantes oceânicas não apontam para um ano chuvoso como o evento mais provável.
Fonte: EMPARN
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