Sob a nova direção dos irmãos Genildo Carlos e Dionízio do Apodi, a Casa de Cultura Popular de Apodi, começa a assumir sua verdadeira função de espaço cultural. A nova coordenação da Casa já está montando uma programação contínua e rica de espetáculos artísticos que se estenderá até o final do ano.
Depois da passagem do grupo natalense de teatro Alegria-Alegria que, no último dia 28 de agosto, esteve apresentando espetáculo e ministrando oficina na Casa de Cultura Popular de Apodi, agora é a vez de os apodienses se prepararem para outros dias de pura arte.
Hoje (9), a Casa de Cultura de Apodi recebe a Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão, que se apresentará pela primeira vez na cidade.
A Cia. de Dança do Teatro Alberto Maranhão foi criada em 1998 e está vinculada à Fundação José Augusto. Desde então tem desenvolvido um trabalho de Dança Contemporânea buscando uma liberdade de movimentos aliada a um domínio técnico-corporal utilizando expressões e movimentos menos formais. O grupo já recebeu 39 prêmios ao participar de Festivais de Dança em Joinville (SC), Campos do Jordão (SP),Cabo Frio (RJ),Fortaleza (CE) e Indaiatuba (SP).
O espetáculo de hoje à tarde será gratuito e acontecerá em uma única sessão: às 15h.
M
Na sexta (10) e no sábado (11), Apodi já receberá um outro grupo artístico, desta vez será o Grupo Estandarte de Teatro, também de Natal, que apresentará o seu mais novo espetáculo, intitulado Matriochka.
O Grupo Estandarte de Teatro nasceu em 1986 da união de um grupo de jovens atores que desejavam estudar e pesquisar a cultura popular e levar o teatro às comunidades que não tinham acesso às casas de espetáculo oficiais. Nesses 23 anos, o grupo montou diversas peças, com destaque para “Dom Chicote mula manca”, “Oropa, França e Bahia e três dramas sem entremeios”, “Bocas de Lobo”, “A ilha desconhecida” e “Uma coisa que não tem nome” - essas duas últimas baseadas em obras de José Saramago.
Em “Matrióchka: uma história dentro da história”, o Grupo Estandarte de Teatro se propõe a (re)contar uma história já contada por Ítalo Calvino que, por sua vez, ouviu das vozes que ecoam desde os tempos de Carlos Magno: "O cavaleiro inexistente". O espetáculo estreou em julho de 2007 no Fest em Cena 2007.
As apresentações do Estandarte acontecerão às 20h da sexta-feira e do sábado, também de forma gratuita. Além dos espetáculos, o grupo Estandarte ministrará uma oficina de teatro para pessoas interessadas, e podem participar estudantes e professores.
* Maiores informações com Genildo Carlos, na Casa de Cultura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário