A produção de castanha de caju em Apodi, no Rio Grande do Norte, poderá mais que quintuplicar até o próximo ano, estimulada pela previsão de abertura de novas minifábricas de beneficiamento do produto no município e pela existência de um senhor mercado consumidor, que tem à frente a rede de supermercados do Walmart. Desde o ano passado, a Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Sustentável (Coopapi), criada no município, fornece 80% das 3 mil toneladas mensais que produz ao grupo varejista. O produto, que era vendido apenas no mercado local, a partir de março deste ano passou a ser comercializado em 33 hipermercados e 64 supermercados da rede na região Nordeste. “Estamos no mercado regional e o melhor, estamos distribuindo renda”, diz o diretor financeiro da Cooperativa, Ismael Sousa.
A Coopapi foi criada em 2004, tendo o mel como carro chefe da produção. Dois anos depois, considerando que a maioria dos cooperados produzia caju, começou a diversificar o portfólio. A cooperativa passou a recolher a produção da castanha dos cooperados, a beneficiá-la, a introduzi-la no mercado e a distribuir os lucros do negócio. De início, os produtores tiravam 1 tonelada por mês do produto e vendiam ao Programa de Aquisição de Alimentos, do governo, um canal de vendas que usam até hoje.
No mercado varejista, a porta de entrada foi o Clube dos Produtores, um projeto desenvolvido pelo Walmart há cerca de sete anos no Brasil, que garante ao grupo comprar alimentos e outros produtos direto de quem produz, com foco em pequenos e médios produtores, diz o gerente de Agronegócio do Walmart no Nordeste, Radi Batista. “Ajudamos a desenvolver as cadeias produtivas, ao mesmo tempo em que colocamos nas nossas prateleiras produtos com mais qualidade e com preços mais atrativos para o consumidor, já que adquirimos sem intermediários”, observa ele.
A castanha produzida pelos cooperados chega ao consumidor final com a marca Terra Firme. O quilo do produto é vendido ao Walmart por algo em torno de R$ 18 a R$ 20. O grupo chegou aos produtores por meio do Serviço Brasileiro de Apoio Brasileiro á Micro e Pequena Empresa no Rio Grande do Norte (Sebrae RN). “Eles nos indicaram alguns produtores, fomos a campo e identificamos a Coopapi como potencial fornecedora”, diz o executivo.
Atualmente, mais de 200 famílias de Apodi e de algumas cidades vizinhas estão sendo beneficiadas pela iniciativa do grupo. O mercado garantido à produção e a regularidade das vendas são os principais atrativos do negócio, de acordo com Sousa. “Pretendemos ampliar a produção e chegar a 20 toneladas/mês até o próximo ano”, estima. A castanha é beneficiada em minifábricas implantadas pela Fundação Banco do Brasil no município. A perspectiva é que o total de minifábricas suba de cinco para 10 até 2011.
Clube dos Produtores do Walmart atua em dez Estados
O investimento realizado pelo Walmart na Coopapi é fruto do projeto Clube dos Produtores, existente há sete anos no País, e executado no RN desde maio do ano passado. A iniciativa já beneficiou mais de 7,6 mil famílias, em 280 municípios de dez estados brasileiros (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). No Rio Grande do Norte, entre os produtos cadastrados pelo Clube estão (além da castanha) mel, frutas, queijos, iogurtes, doces e flores. E atualmente já são mais de 35 municípios do estado envolvidos no projeto, o que totaliza mais de 500 famílias beneficiadas (incluindo as ligadas à Coopapi). De acordo com Radi Batista, a comercialização dos produtos é um dos maiores problemas enfrentados pelos pequenos e médios produtores da região, por dificuldade na negociação para se conseguir um preço justo.
A Coopapi foi criada em 2004, tendo o mel como carro chefe da produção. Dois anos depois, considerando que a maioria dos cooperados produzia caju, começou a diversificar o portfólio. A cooperativa passou a recolher a produção da castanha dos cooperados, a beneficiá-la, a introduzi-la no mercado e a distribuir os lucros do negócio. De início, os produtores tiravam 1 tonelada por mês do produto e vendiam ao Programa de Aquisição de Alimentos, do governo, um canal de vendas que usam até hoje.
No mercado varejista, a porta de entrada foi o Clube dos Produtores, um projeto desenvolvido pelo Walmart há cerca de sete anos no Brasil, que garante ao grupo comprar alimentos e outros produtos direto de quem produz, com foco em pequenos e médios produtores, diz o gerente de Agronegócio do Walmart no Nordeste, Radi Batista. “Ajudamos a desenvolver as cadeias produtivas, ao mesmo tempo em que colocamos nas nossas prateleiras produtos com mais qualidade e com preços mais atrativos para o consumidor, já que adquirimos sem intermediários”, observa ele.
A castanha produzida pelos cooperados chega ao consumidor final com a marca Terra Firme. O quilo do produto é vendido ao Walmart por algo em torno de R$ 18 a R$ 20. O grupo chegou aos produtores por meio do Serviço Brasileiro de Apoio Brasileiro á Micro e Pequena Empresa no Rio Grande do Norte (Sebrae RN). “Eles nos indicaram alguns produtores, fomos a campo e identificamos a Coopapi como potencial fornecedora”, diz o executivo.
Atualmente, mais de 200 famílias de Apodi e de algumas cidades vizinhas estão sendo beneficiadas pela iniciativa do grupo. O mercado garantido à produção e a regularidade das vendas são os principais atrativos do negócio, de acordo com Sousa. “Pretendemos ampliar a produção e chegar a 20 toneladas/mês até o próximo ano”, estima. A castanha é beneficiada em minifábricas implantadas pela Fundação Banco do Brasil no município. A perspectiva é que o total de minifábricas suba de cinco para 10 até 2011.
Clube dos Produtores do Walmart atua em dez Estados
O investimento realizado pelo Walmart na Coopapi é fruto do projeto Clube dos Produtores, existente há sete anos no País, e executado no RN desde maio do ano passado. A iniciativa já beneficiou mais de 7,6 mil famílias, em 280 municípios de dez estados brasileiros (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná). No Rio Grande do Norte, entre os produtos cadastrados pelo Clube estão (além da castanha) mel, frutas, queijos, iogurtes, doces e flores. E atualmente já são mais de 35 municípios do estado envolvidos no projeto, o que totaliza mais de 500 famílias beneficiadas (incluindo as ligadas à Coopapi). De acordo com Radi Batista, a comercialização dos produtos é um dos maiores problemas enfrentados pelos pequenos e médios produtores da região, por dificuldade na negociação para se conseguir um preço justo.
Fonte: Tribuna do Norte
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