O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), desenvolvidos pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), foram duas medidas que atraíram a atenção de uma delegação do governo do México que está no Brasil para conhecer políticas públicas de segurança alimentar e combate à fome. Interessados no programa que vincula a compra, diretamente de produtores familiares, dos alimentos destinados à merenda escolar, os mexicanos foram recebidos, nesta quarta-feira (9), pela Assessoria Internacional e de Promoção Comercial do MDA.
O PAA é uma das políticas que poderão ser implementadas no México a partir de 2010. A incorporação dos pequenos produtores ao mercado fornecedor – por meio da aquisição, pelo governo, de alimentos provenientes da agricultura familiar para abastecer a merenda escolar e o estoque regulador da União – chamou a atenção do diretor técnico nacional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Alfredo González Cambero.
A FAO assessora o governo mexicano em um novo desenho de políticas agrícolas. “O México ainda não possui medidas específicas de segurança alimentar como há no Brasil. É muito importante para o governo mexicano conhecer a política brasileira que inclui um círculo virtuoso de produção e consumo”, destaca Cambero.
Alternativa de renda
De acordo com o governo mexicana, alternativas de renda para as populações que vivem mais afastadas da Cidade do México, capital daquele país, é outra questão relacionada ao PAA que chama a atenção dos mexicanos. Dos 110 milhões de habitantes do país, 30% vivem da produção rural. O México, entretanto, enfrenta o desafio de inclusão sócio-alimentar para cerca de 50 milhões de pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza.
O diretor geral de Planejamento e Avaliação da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Renato Olvera Nevárez, afirma que as experiências brasileiras devem complementar o Programa Nacional de Segurança Alimentar (Pesa) elaborado pelo governo mexicano e promovido pela FAO. “Esse pode ser um caminho para a resolução de um problema de comercialização no campo”, avalia Nevárez.
Exemplo brasileiro
As políticas brasileiras de combate à fome deverão ser adaptadas à realidade mexicana. “Não se trata de copiar 100% o modelo do Brasil, mas adaptarmos as melhores soluções”, ressalta Alfredo Cambero, da FAO. Para isso, o governo mexicano contará, primeiramente, com a análise de organismos autônomos – como a FAO e o Conselho Nacional de Avaliação – para a avaliação dos programas públicos.
A delegação mexicana em visita ao Brasil é composta, ainda, pelo diretor de Relações Institucionais e Operações do Ministério da Agricultura, Juan António González Hernandez; o diretor de Desenvolvimento Regional, Jesus Sánchez Arciniega, e a presidente do Instituto Alteño de Desenvolvimento do Estado de Jalisco, Irma González.
O PAA é uma das políticas que poderão ser implementadas no México a partir de 2010. A incorporação dos pequenos produtores ao mercado fornecedor – por meio da aquisição, pelo governo, de alimentos provenientes da agricultura familiar para abastecer a merenda escolar e o estoque regulador da União – chamou a atenção do diretor técnico nacional da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Alfredo González Cambero.
A FAO assessora o governo mexicano em um novo desenho de políticas agrícolas. “O México ainda não possui medidas específicas de segurança alimentar como há no Brasil. É muito importante para o governo mexicano conhecer a política brasileira que inclui um círculo virtuoso de produção e consumo”, destaca Cambero.
Alternativa de renda
De acordo com o governo mexicana, alternativas de renda para as populações que vivem mais afastadas da Cidade do México, capital daquele país, é outra questão relacionada ao PAA que chama a atenção dos mexicanos. Dos 110 milhões de habitantes do país, 30% vivem da produção rural. O México, entretanto, enfrenta o desafio de inclusão sócio-alimentar para cerca de 50 milhões de pessoas que se encontram abaixo da linha da pobreza.
O diretor geral de Planejamento e Avaliação da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Renato Olvera Nevárez, afirma que as experiências brasileiras devem complementar o Programa Nacional de Segurança Alimentar (Pesa) elaborado pelo governo mexicano e promovido pela FAO. “Esse pode ser um caminho para a resolução de um problema de comercialização no campo”, avalia Nevárez.
Exemplo brasileiro
As políticas brasileiras de combate à fome deverão ser adaptadas à realidade mexicana. “Não se trata de copiar 100% o modelo do Brasil, mas adaptarmos as melhores soluções”, ressalta Alfredo Cambero, da FAO. Para isso, o governo mexicano contará, primeiramente, com a análise de organismos autônomos – como a FAO e o Conselho Nacional de Avaliação – para a avaliação dos programas públicos.
A delegação mexicana em visita ao Brasil é composta, ainda, pelo diretor de Relações Institucionais e Operações do Ministério da Agricultura, Juan António González Hernandez; o diretor de Desenvolvimento Regional, Jesus Sánchez Arciniega, e a presidente do Instituto Alteño de Desenvolvimento do Estado de Jalisco, Irma González.
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