“Estamos entrando em uma crise de agricultura de alto custo e que coloca em risco a segurança alimentar na América do Sul”. Com esse alerta, o secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Adoniram Peraci Sanches, abriu o seminário sobre Gestão de Risco no Contexto da Segurança Alimentar e os Desafios da Mudança Climática nesta segunda-feira (24). O evento, que prossegue até quarta-feira (26), faz parte da programação da X Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), realizada de 22 a 27 de novembro no Rio de Janeiro.
Segundo Sanches, além do alto custo da agricultura, os desastres naturais provocados pelas mudanças climáticas prejudicam os pequenos agricultores. São eles os responsáveis por 60% dos alimentos consumidos na América do Sul. “Nesse contexto, é importante que haja um conjunto de políticas de seguro agrícola para que o agricultor atingido por esses eventos possa se precaver, evitando prejuízos à produção de alimentos”, defende.
O seguro agrícola indeniza os prejuízos causados à lavoura decorrentes de diversos fenômenos da natureza. Além disso, é um instrumento de indução do uso de técnicas de manejo capazes de fazer com que os agricultores adotem medidas preventivas contra a ocorrência de eventos climáticos. “Todos esses cuidados ajudam a enfrentar a situação de mudanças climáticas, reduzindo ou evitando prejuízos para a segurança alimentar”, explica o coordenador de Seguro Agrícola da SAF/MDA, José Carlos Zukowski.
Um exemplo concreto de como o conhecimento técnico e o bom uso do solo podem ajudar os agricultores familiares a ter mais proteção foi dado pelo argentino Remo Vénica, representante da sociedade civil daquele país. Segundo o agricultor, nos últimos quatro anos uma comunidade rural localizada na província de Santa Fé sofreu dezesseis emergências agrícolas em função da ocorrência de eventos climáticos adversos.
Já a comunidade agroecológica Granja Naturaleza Viva, situada na mesma área, nunca sofreu uma emergência em 20 anos de existência. A diferença entre as duas localidades está na adoção de um modelo produtivo baseado no manejo do solo e no uso de energias renováveis. “É preciso buscar a integração e o equilíbrio entre o homem e a natureza. Para isso, devemos providenciar e investir em modelos produtivos que levem ao desenvolvimento sustentável”, afirma Vénica.
Participam dos debates do Seminário o representante da Associação Latino-Americana de Seguro Agrícola, Edgar Misael Uribe Alcántara; o engenheiro mexicano José Manuel Terrazas Astorga; o pesquisador da Embrapa Eduardo Assad; e o diretor do departamento de Financiamento e Proteção à Produção da SAF/MDA, João Luiz Guadagnin.
Segundo Sanches, além do alto custo da agricultura, os desastres naturais provocados pelas mudanças climáticas prejudicam os pequenos agricultores. São eles os responsáveis por 60% dos alimentos consumidos na América do Sul. “Nesse contexto, é importante que haja um conjunto de políticas de seguro agrícola para que o agricultor atingido por esses eventos possa se precaver, evitando prejuízos à produção de alimentos”, defende.
O seguro agrícola indeniza os prejuízos causados à lavoura decorrentes de diversos fenômenos da natureza. Além disso, é um instrumento de indução do uso de técnicas de manejo capazes de fazer com que os agricultores adotem medidas preventivas contra a ocorrência de eventos climáticos. “Todos esses cuidados ajudam a enfrentar a situação de mudanças climáticas, reduzindo ou evitando prejuízos para a segurança alimentar”, explica o coordenador de Seguro Agrícola da SAF/MDA, José Carlos Zukowski.
Um exemplo concreto de como o conhecimento técnico e o bom uso do solo podem ajudar os agricultores familiares a ter mais proteção foi dado pelo argentino Remo Vénica, representante da sociedade civil daquele país. Segundo o agricultor, nos últimos quatro anos uma comunidade rural localizada na província de Santa Fé sofreu dezesseis emergências agrícolas em função da ocorrência de eventos climáticos adversos.
Já a comunidade agroecológica Granja Naturaleza Viva, situada na mesma área, nunca sofreu uma emergência em 20 anos de existência. A diferença entre as duas localidades está na adoção de um modelo produtivo baseado no manejo do solo e no uso de energias renováveis. “É preciso buscar a integração e o equilíbrio entre o homem e a natureza. Para isso, devemos providenciar e investir em modelos produtivos que levem ao desenvolvimento sustentável”, afirma Vénica.
Participam dos debates do Seminário o representante da Associação Latino-Americana de Seguro Agrícola, Edgar Misael Uribe Alcántara; o engenheiro mexicano José Manuel Terrazas Astorga; o pesquisador da Embrapa Eduardo Assad; e o diretor do departamento de Financiamento e Proteção à Produção da SAF/MDA, João Luiz Guadagnin.
Nenhum comentário:
Postar um comentário