Aos 23 anos, o agricultor Roberto Rouvier poderia ter feito como muitos de seus vizinhos, jovens como ele, que deixaram a comunidade rural onde vivem na província de Santa Fé, na Argentina, em busca de melhores oportunidades fora do campo. Mas Rouvier escolheu outro destino para si e para a sua comunidade: lutar para que sejam criadas políticas públicas específicas para atender às necessidades da juventude rural de seu país.
“Nós jovens não podemos simplesmente abandonar o local onde nascemos em busca de oportunidades de educação e trabalho. É preciso pensar em ferramentas de desenvolvimento da juventude em nossas comunidades”, defende o argentino.
Rouvier é um dos quarenta participantes que iniciaram neste sábado (22) o segundo módulo do Curso Regional de Formação de Jovens Rurais. A atividade faz parte da programação da X Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), que prosseguirá até o dia 27 de novembro.
O curso proporciona o intercâmbio entre jovens, organizações, instituições e autoridades da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile. A intenção é discutir novos caminhos para a juventude rural na América Latina e propor políticas específicas para esse segmento.
“Estamos aqui para construir uma agenda política da juventude rural do Mercosul e da América do Sul, com a participação da sociedade civil e com a integração da agricultura familiar e da reforma agrária dos nossos países”, afirma o coordenador de Política Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e atual coordenador da REAF, Laudemir Müller.
Além de formar os jovens, o Curso também visa definir uma agenda política da juventude rural a ser integrada às discussões da X REAF. “Queremos que os jovens não pensem apenas as políticas voltadas para a juventude rural, mas também as questões da igualdade de gênero, do acesso à terra e reforma agrária, do seguro agrícola e da facilitação do comércio”, comenta Favio Pirone, responsável pelo grupo temático de juventude rural da REAF pela Argentina e um dos coordenadores do Curso.
Dados da REAF apontam que aproximadamente 80% da população rural do Mercosul são agricultores familiares. O segmento é responsável pela produção de cerca de 60% dos alimentos consumidos nessa região. Pensar em estratégias para manter os jovens no campo, com garantia de renda e qualidade de vida, é também pensar em estratégias de segurança alimentar na América do Sul.
“Nós jovens não podemos simplesmente abandonar o local onde nascemos em busca de oportunidades de educação e trabalho. É preciso pensar em ferramentas de desenvolvimento da juventude em nossas comunidades”, defende o argentino.
Rouvier é um dos quarenta participantes que iniciaram neste sábado (22) o segundo módulo do Curso Regional de Formação de Jovens Rurais. A atividade faz parte da programação da X Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar do Mercosul (REAF), que prosseguirá até o dia 27 de novembro.
O curso proporciona o intercâmbio entre jovens, organizações, instituições e autoridades da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Chile. A intenção é discutir novos caminhos para a juventude rural na América Latina e propor políticas específicas para esse segmento.
“Estamos aqui para construir uma agenda política da juventude rural do Mercosul e da América do Sul, com a participação da sociedade civil e com a integração da agricultura familiar e da reforma agrária dos nossos países”, afirma o coordenador de Política Internacional do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e atual coordenador da REAF, Laudemir Müller.
Além de formar os jovens, o Curso também visa definir uma agenda política da juventude rural a ser integrada às discussões da X REAF. “Queremos que os jovens não pensem apenas as políticas voltadas para a juventude rural, mas também as questões da igualdade de gênero, do acesso à terra e reforma agrária, do seguro agrícola e da facilitação do comércio”, comenta Favio Pirone, responsável pelo grupo temático de juventude rural da REAF pela Argentina e um dos coordenadores do Curso.
Dados da REAF apontam que aproximadamente 80% da população rural do Mercosul são agricultores familiares. O segmento é responsável pela produção de cerca de 60% dos alimentos consumidos nessa região. Pensar em estratégias para manter os jovens no campo, com garantia de renda e qualidade de vida, é também pensar em estratégias de segurança alimentar na América do Sul.
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