Os recursos destinados ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) devem ser ampliados de R$ 13 bilhões para R$ 15 bilhões. O assunto foi discutido ontem na Superintendência do Banco do Brasil, em Curitiba. O diretor de Financiamento de Proteção da Secretaria de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin, definiu esse acréscimo como expressivo e acrescentou que só a carteira de financiamentos do Banco do Brasil aumentará em 25%. Ao comentar o Plano Safra 2009/2010, que será anunciado na próxima segunda-feira, em Londrina, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Guadagnin disse que o governo pretende ampliar as linhas de investimento do Pronaf para o seguro por perdas provocadas por condições climáticas adversas. Atualmente, o seguro é destinado ao crédito de custeio e agora deve ser estendido às linhas de investimento. Aumentará também a lista dos produtos do PGPAF (Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar), passando para 36 culturas. A novidade, segundo Guadagnin, é a inclusão de produtos típicos das regiões Norte e Nordeste como castanha, juta, cera de carnaúba e açaí. Ainda deverão ser ampliados os recursos para as unidades de assistência técnica e extensão rural de todo o país. As mudanças no Pronaf serão implantadas a partir de agosto. Agora,segundo ele, as propriedades terão acompanhamento de técnicos das empresas de extensão rural, que avaliarão as questões ambientais e indicarão a melhor forma de gerar emprego e renda no setor. "Isso vai gerar mudança no tratamento do solo, da água, nos recursos naturais das unidades familiares. Os créditos serão liberados por conjunto de atividades", explicou Guadagnin. O secretário da Agricultura do Paraná, Valter Bianchini, definiu a nova modalidade como um avanço para a agricultura familiar. "Provavelmente não será avaliada a perda de uma única cultura, mas do conjunto financiado e isso facilita para o produtor, que normalmente planeja um conjunto de atividades."
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Governo Federal vai ampliar de R$ 13 para R$ 15 bilhões recursos para seguro agrícola
Os recursos destinados ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) devem ser ampliados de R$ 13 bilhões para R$ 15 bilhões. O assunto foi discutido ontem na Superintendência do Banco do Brasil, em Curitiba. O diretor de Financiamento de Proteção da Secretaria de Agricultura Familiar, do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João Luiz Guadagnin, definiu esse acréscimo como expressivo e acrescentou que só a carteira de financiamentos do Banco do Brasil aumentará em 25%. Ao comentar o Plano Safra 2009/2010, que será anunciado na próxima segunda-feira, em Londrina, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Guadagnin disse que o governo pretende ampliar as linhas de investimento do Pronaf para o seguro por perdas provocadas por condições climáticas adversas. Atualmente, o seguro é destinado ao crédito de custeio e agora deve ser estendido às linhas de investimento. Aumentará também a lista dos produtos do PGPAF (Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar), passando para 36 culturas. A novidade, segundo Guadagnin, é a inclusão de produtos típicos das regiões Norte e Nordeste como castanha, juta, cera de carnaúba e açaí. Ainda deverão ser ampliados os recursos para as unidades de assistência técnica e extensão rural de todo o país. As mudanças no Pronaf serão implantadas a partir de agosto. Agora,segundo ele, as propriedades terão acompanhamento de técnicos das empresas de extensão rural, que avaliarão as questões ambientais e indicarão a melhor forma de gerar emprego e renda no setor. "Isso vai gerar mudança no tratamento do solo, da água, nos recursos naturais das unidades familiares. Os créditos serão liberados por conjunto de atividades", explicou Guadagnin. O secretário da Agricultura do Paraná, Valter Bianchini, definiu a nova modalidade como um avanço para a agricultura familiar. "Provavelmente não será avaliada a perda de uma única cultura, mas do conjunto financiado e isso facilita para o produtor, que normalmente planeja um conjunto de atividades."
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